domingo, 17 de maio de 2009

My Idol is...

Se você não assiste American Idol, nada disso fará sentido.




Kris Allen!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ele tinha tudo para ser um candidato a passar batido no Top 36. Os jurados já tinham os seus 3 favoritos, e ele não figurava na lista. Por sorte do destino o Matt Girard conseguiu cagar a noite e o Kris arrasou com Men in the Mirror. Confesso que fiquei P da vida, revoltada. Afinal ele deixou de lado o carismático pianista. Meu único consolo é que precisávamos de candidatos para serem eliminados cedo, sem que isso causasse estrago ao programa.
Então veio o Top 13 e ele se saio bem, mas me recusei a aceitar seu talento. Mais uma rodada de sorte, mas no final os verdadeiros talentos iriam prevalecer. Nessa altura, minha torcida era Danny. Alisson começava a arrecadar minha simpatia e em Adam eu reconhecia um grande talento, mas que não fazia meu estilo.
Com o passar dos programas o Danny se mostrou um cantor excelente, mas brega. Uma espécie de Archuleta 2, cujo talento como cantor não compensava o cafonice das escolhas. A Alisson se mostrou uma cantora ótima, mas que insistia em querer ser uma rocker antiquada, com cheiro de mofo. Essa temporada caminhava para ser uma das melhores do American Idol, e mesmo assim nenhum candidato conquistara meu coração.
Isso até o Top 9. O Kris destruiu com Ain’t no Sunshine. Simplesmente arrasou. Ele foi cool, moderno, escolheu uma música ótima e fez uma versão que dava vontade de ouvir no rádio. O que me impediu de virar fã de imediato foi a excelente apresentação do Danny na mesma semana. O Gokey ainda poderia dar uma virada no jogo.
Porém, o jogo continuou e o Danny voltou a cafonice habitual, o Adam continuou com grandes performances que nunca conquistavam meu coração. Era muito bom de assistir, mas um pouco enjoativo de escutar fora do daquele contexto. Quase que comecei uma torcida pela Ally por simples falta de opção. Então o Kris veio com Falling Slowly, não teve jeito. A performance perfeita, e a escolha de uma música excelente. Virei fã, revi todo o trabalho do garoto até aquele ponto na competição e fiquei viciada em seus estúdios.
O Kris é moderno, e ao contrário de Megan não dá aquela impressão de “Já vi isso em algum lugar do Reino Unido”. Ele tem bom gosto, ele trata bem suas músicas, faz arranjos bacanas, que encaixam em seu estilo. E o rapaz canta! Não tem o mesmo alcance vocal do Adam, mas nunca desafina, e tem uma voz tão bonita de escutar.
O Danny e o Adam foram super pimpados. Um desrespeito a Paula declarar logo no Top 13 que eles seriam os finalistas. Mas, até o Top 5 a pimpação aos favoritos não prejudicava o Kris, pois ele mantinha seu alto nível e com isso conseguia boas críticas. A partir desse ponto, Simon e cia começaram seus joguinhos para tentar cavar seus finalistas. Ele e Paula em cima de Danny e Adam, e a Kara por trás da Alysson. Isso me irritou, porque o Kris continuou indo muito bem, fez uma belíssima apresentação no Top 5 e o Simon teve a cara de pau de dizer que foi ruim, só para no outro dia retirar.
Nem a tão mal falada versão de Come Together eu achei ruim. E olha que essa é a minha musica favorita dos Beatles, sendo Beatles uma das minhas bandas favoritas. Eu adorei a guitarra mais pesada! Lógico, não foi o melhor momento dele, mas não achei um desastre, longe disso. O comentário do Simon sobre o dueto com o Gokey não só foi uma falta de resepeito, com uma total falta de bom senso. “Danny você é melhor que Kris.” Momento mais ridículo do Simon na temporada inteirinha. Ainda bem que Danny fez o favor de calar a boca do jurado com uma das piores apresentações do ano. Pura vergonha alheia o grito do Danny.
Na semifinal, todos os jurados estavam com uma imensa boa vontade em relação a Danny e Adam. Afinal, esta era a final dos sonhos dês do início. Novamente o Kris não foi toda essa ruindade que falaram cantando Apologize, a música é ótima e encaixou-se direitinho em sua voz. Não importou. Todo mundo ali achava que terceiro lugar já estava mais do que suficiente.
Kris então teve que fazer o impossível. Sobrepujar a pimpação meio gratuita em relação a Danny (Na minha opinião só em duas músicas ele não foi o rei da breguice!) e o espetáculo performático do Adam, nos entregando a melhor performance da noite, e na minha opinião, da temporada todinha. Ele destruiu tanto, mas tanto com Heartless, que nem o Simon conseguiu achar defeito, e olha que a má vontade do homem era imensa. Digo mais, se fosse em um Top 7 da vida o Randy teria aplaudido de pé, só não o fez para não pimpar.
O Simon não cansa de dizer que Kris foi a final por conta de |Heartless. Mentira! Ele foi por culpa de uma temporada perfeita, com músicas boas de escutar, vocais bem feitos, humildade e trabalho duro. Em um Top 4 cheio de cantores de voz potentíssima, ele foi só na manha e com estilo. E de todos os cds, provavelmente o dele vai ser o mais bacana de ouvir.
Eu não me importo se o Adam ganhar. Ele é fantástico no palco. Já estou feliz em poder ver o Kris fazer todas as apresentações, e de quebra calar a boca dos jurados. Eu sei que ele vai gravar um cd, e vou estar lá, na maior expectativa por um trabalho incrível, como tem sido sua temporada nesta American Idol. Mas que ia ser incrível ver meu candidato do coração ser coroado, contra tudo e contra todos, ia sim!

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