sexta-feira, 17 de junho de 2011

Um reflexão: As pessoas mais legais do mundo fazem medicina, cara! O problema é q as mais chatas também...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dia desses fui surpreendida com uma afirmativa a meu respeito, que agora faz todo o sentido, mas que nunca me ocorrera antes. Uma amiga me falou que o meu problema era que eu desistia muito fácil.

domingo, 5 de junho de 2011

Em horas como essa eu percebo o quanto eu era próxima a você, dependente de você. Porque durante 3 anos você foi meu pequeno milagre particular, a pessoa com quem eu podia contar nessas longas horas de vácuo emocional.
E então você foi embora, ligou o “foda-se” e se foi. E eu fiquei sem entender nada! Por que na minha cabeça de cão adestrado a gente só recebe o que merece, e eu nada fizera para merecer aquilo. E nada me fazia muito sentido, e na hora eu analisei erradamente o balanço de perdas e ganhos. E aqui me vejo sentindo a sua falta, e percebendo que pequenos milagres particulares não acontecem todos os dias.
E eu percebi que eu sempre tive sorte por ter tido por perto pessoas como você e alguns outros que preencheram a vaga, pessoas que faziam as vezes de almas irmãs, pessoas com quem eu tinha aquela empatia, afinidade de passar boas horas juntos vivendo o mesmo tipo de vida. Mas agora eu percebi que aquilo de sempre ter alguém como você por perto era apenas sorte de principiante. E na vida há momentos em que você fica sozinha, e que não há pessoa no mundo pra entender que porra de solidão incurável é essa que a Marta sente. Porque até hoje meus melhores companheiros sempre foram os que entenderam bem que tipo de solidão eu estava a sentir, que se identificaram com isso.
Aqui estou eu sentindo a sua falta, e sabendo que as escolhas foram feitas, e que nenhuma delas me envolvia. Que tudo isso é independente da minha vontade. Aqui estou eu sem nenhuma companhia a altura, sem nenhuma alma gêmea momentânea pra me ajudar a lidar com minha dor, pra dividir tudo isso e com quem me sentir realmente confortável.