quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Hoje eu vou contar a história das vezes em que senti orgulho do meu primo Neto. Eu senti orgulho quando ele resolveu sair de Belém pra fazer engenharia em SP. Senti orgulho quando ele passou na Unesp, apesar de não me lembrar de cabeça em que engenharia ele passou. Senti orgulho quando ele virou BICHO, andando com o cabelo moicano esquisito e quando ele fez uma tatuagem maluca do nada. Senti orgulho daquele primo inteligente e ousado que saiu de casa pra fazer uma faculdade melhor, num centro de estudo e desenvolvimento. Então esse primo resolveu voltar pra Belém e fazer medicina aqui. E passou na federal logo de cara. Nem parecia que ele tinha se esforçado para isso. E eu senti orgulho de novo desse primo inteligente... E ele entrou para o curso de medicina e se tornou aquele sujeito que você chama de “virado”. “O Neto é virado, vive em plantão de cirurgia e o que tiver pra fazer ele vai fazendo”. Cara que sabia o que queria ser des do começo: Neurocirurgião. Porque o tal do Neto não tinha medo de desafios... E então a namorada desse primo ficou gravida e nesse ano nasceu o Leonardo. E esse primo se tornou pai de um menino fofo. E no dia da final do mundial interclubes, esse meu primo batizou o filhinho dele. Com a camisa do Corinthians. Os dois! Eu não pude ir ao batizado, porque passei mal no dia. Mas quando vi a foto deles dois, senti orgulho da família nova que se formava. E hoje no, início da tarde, recebi a notícia que esse primo querido, de apenas 25 anos, tinha tido um mal súbito e ido à óbito. É muito difícil lidar com a morte dessa pessoa tão nova e com um futuro tão promissor pela frente. Está sendo muito difícil para todos da minha família esse momento, na véspera do natal. Mas como eu sempre digo, é bom lembrar dos momentos bons. E por isso venho ao facebook contar alguns momentos que senti orgulho desse primo (existem muitos outros... se eu for ficar lembrando aqui fica infinito o texto). Dizer pra Tia Telma Freitas e pro Tio Parú, pro primo Lucas Dias de Freitas e pra Lívia Mendonça que o querido Neto deles também me encheu de orgulho e admiração ao longo da vida (a gente nunca para pra dizer essas coisas, mas é verdade.). Pra todos lembrarmos do garoto engraçado e inteligente que ele era. E pra lembrarmos o Leonardo todos os dias o quanto o pai dele amava ele. Vai com Deus, primo!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Confesso que eu gostaria que você fosse mais aventureiro, menos limpinho e me acompanhasse nas minhas loucuras. Mas, eis me aqui enfrentando a agridoce realidade de que você não é o que eu gostaria que você fosse, mas sim simplesmente o que você é, o que eu tenho aprendido a precisar.
Estar com você foi mais uma daquelas coisas que eu comecei achando que daria pra voltar atrás na hora em que me desse na telha. Mas não, nunca foi assim. E cada vez menos é assim. E eu me vejo perdida no rumo definitivo das escolhas certas. Logo eu que sempre fui fã do terreno escorregadio das indefinições e dos arrependimentos.
Ai eu vejo você cansadinho, e tudo que eu queria mesmo fazer era colocar você no colo, olhar pra sua alma e ver exatamente onde é que sangra, pra poder estancar a ferida. Prepotência minha querer vir chegando só agora e trazendo todas essas soluções de problemas. Lov u baby.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ele veio assim devagar, quase como se fosse uma inconseqüência. E se instalou na minha vida rápido como se estivesse estado sempre ali presente. Fez eu me lembrar dos meus sonhos de criança, que há muito eu aprendera a considerar como bobagens ingênuas. Fez-me engolir minha pose de má! Eu ando tão feliz que nem parece que estou a viver a minha vida! O nome do milagre? Magicamente dessa vez eu posso falar! Luiz Carlos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Meu deus do céu, hoje eu vejo com tanta clareza que eu tinha tudo pra ter sido feliz contigo e mesmo assim não foi. Eu na minha mania tola de achar que nós dois tínhamos que durar pra sempre, achando que se eu racionasse a felicidade a gente podia fazer durar.Eu devia ter aproveitado e ter sido extremamente feliz com você por 5 minutos, ao invés de 5 meses de um não relacionamento mirrado.
Por mais que você tenha me feito todo o mal do mundo, tenha me sacaneado de todas as formas e publicamente, eu não consigo deixar de assumir a minha parcela de culpa no desastre que nós fomos. Porque tão ranzinza, Marta Freitas, porque tão ranzinza? Eu tinha medo, muito medo, de me fuder. Porque sabia que era meio inevitável, que com você o destino sempre a ladeira abaixo. Então tentei racionar felicidade na esperança de que isso também racionasse a dor. Bobagem minha! Doeu do mesmo jeito, doeu pra caralho.
E hoje eu vejo com tanta clareza que eu não sou do tipo que se apaixona todos os dias. Tanta clareza! Que eu devia ter aproveitado você quando eu tive a chance, ter aproveitado tudo aquilo. Mas agora passou, e eu não vivi nem metade de tudo aquilo que eu sentia por você. Pena, porque no final eu acho tudo isso tão bonito, até a dor fica bonita quando num quadro olhado a distancia. Você é mais uma daquelas coisas que eu não queria que tivesse passado, mas tudo nessa vida passa! Coisas boas e ruins. E eu espero que da próxima vez que vier, não venha com tanto medo de sofrer, para que eu posso enfim viver 100% da intensidade dos meus sentimentos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um belo dia você acorda sem autorização de sentir nada do que você sentiu outrora!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

The world I love
The tears I drop
To be part of
The wave can't stop
Ever wonder if it's all for you
The world I love
The trains I hop
To be part of
The wave can't stop
Come on tell me when it's time to
E sempre tem aquela pessoa que você admira a distância, e que nem sabe que você existe. Não estou falando de uma paixonite, até mesmo porque isto seria meio impossível. Só mesmo pura e simples admiração.
Porque existe uma distância tremenda entre o que nós temos vivenciado em nossos cotidianos, e mesmo assim eu sempre paro pra ler o que ela escreve. Porque eu sempre consigo pegar alguma coisa, distorcer e encaixar na minha realidade. Mesmo que eu esteja infinitamente mais feliz com a minha vida, eu consigo me solidarizar com tudo aquilo.
Vontade de pegar essa pessoa no colo e dizer que tudo vai passar, que tudo isso tem solução e que é muito mais simples do que parece. É só romper com um ou dois preconceitos, e se aceitar por aquilo que se é. E que é possível sim ser feliz, mesmo sendo sentimental e sensível demais para esse mundo. “Eu já estive onde você esta, minha querida pessoa, eu já andei por essa estrada tortuosa. E te digo que nada disso é normal, que isso é só uma parte de quem você é. E a vida é boa, muito melhor do que pode parecer, é só você deixar alguém te ajudar apropriadamente.”