Mais por mim mesma do que por qualquer outro motivo. Fiz por todas as vezes que eu já quis ser perdoada e não fui. Por todas as vezes que eu não consegui me perdoar. Por todas as coisas boas que se perderam ao longo do caminho.
Fiz porque uma das únicas coisas boas que eu posso controlar nesse mundo é a minha própria generosidade. Fiz porque fazia muito tempo que estava matutando essa idéia, e de certa forma era uma coisa que me incomodava. Fiz pra não pensar mais nisso, pra não pensar mas no “Se”. Fiz porque era a parte que me cabia fazer, tudo o que eu poderia ter feito em relação a isso.
Fiz meio já sem esperanças de que realmente dê em alguma coisa, sabendo que muito provavelmente não vai dar em nada. Mas fiz! E agora ninguém pode me acusar de não ter dado o braço a torcer, mesmo tendo razão em não fazê-lo.
Fiz na esperança de amenizar essa sensação de que o mal venceu o bem de goleada. Fiz pra que pelo menos as coisas não sejam tão estranhas de agora em diante. Fiz na esperança de viver em paz.
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